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A IGREJA QUE FAZ A DIFERENÇA

Ultimamente, tenho me questionado a respeito da relevância de nossa igreja nessa localidade. Será que, de fato, temos feito a diferença. Mas, peraí, o que significa “fazer a diferença”? Essa expressão tem sido largamente empregada no meio evangélico. No entanto, poucos sabem seu significado. Acredito, que fazer a diferença é, acima de tudo, enxergar a realidade a partir de uma perspectiva que contraria as tendências naturais do ser humano corrompido, a saber, o egocentrismo, a indiferença em relação ao outro e a Deus, a supervalorização do dinheiro, e a divinização da estratificação social (divisão da sociedade em camadas ou castas distintas). A aplicação prática dessa visão é o que nos leva à fazer a diferença.
Essa maneira de ver o mundo assusta o homem caído, pois este adora a forma como as coisas são. Nós, entretanto, como igreja do Senhor, somos convidados a pensar e a agir diferente. Precisamos olhar ao nosso redor e perceber a necessidade, a carência que impera em nossa localidade. Não podemos enxergar apenas nossos umbigos, nem querer ser melhores do que os outros. É imprescindível que olhemos o outro com compaixão, tal como Jesus fazia. Ao invés de somente pregar o Evangelho, precisamos vivê-lo. Nossa ação na sociedade não pode se limitar a distribuição de folhetos ou cultos ao ar livre. Devemos buscar, de alguma maneira, modificar os aspectos negativos de nossa comunidade. Para tanto, é imprescindível que a igreja seja exemplo de relacionamentos saudáveis. Até porque, essa é uma das maiores carências da pós-modernidade. Não há como oferecer mudança de vida aos de fora se nosso comportamento não evidenciar isso. É necessário amar de fato, não somente de palavras. Não podemos vir à igreja e darmos mau testemunho lá fora. De nada adianta contribuir financeiramente com a causa de Jesus se não estivermos engajados nela.
Ser igreja não é viver de momentos, mas de relacionamentos, com Deus e com o próximo. O problema é que, às vezes, aquele a quem chamamos de próximo preferimos manter distante, transformando, na verdade, no “outro”, ou seja, qualquer um. Contudo, essa visão só pode ser modificada se nos empenharmos não só em “fazer”, mas muito mais em “ser” diferentes. Do contrário, corremos o risco de nos perdemos em infinitas atividades desprovidas de amor. Apenas, fazer por fazer. Afinal, “sempre fizemos assim”. Essa é uma afirmação que evidencia o ritualismo que tão de perto nos rodeia. Vamos mudar essa história!

  Pr. Cremilson Meirelles


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